“...Sofremos a angústia de existir,
fisionomia, visões, reconhecíveis
porém sem apelos,
sem lamentações,
sem terrores,
estamos no infinito,
penetrados na própria existência,
sabemos de seu horror.
Todas as ruas que desaparecem,fogem,
Observam-nos em nosso existir
Queremos chorar a vida
Pelo vazio impercebido é impossível retroceder
Olhos nos acompanham
Sólidos, solitários, choramos, choramos.
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(Revista ETAPAS – São Paulo, abril de 1967
numero 131)
Um comentário:
Sofremos a angustia de existir, porque a vida é, vezes de mais, demasiado cruel.
Bjs.
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