Cuidado com o arame farpado...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

“...Sofremos a angústia de existir,

fisionomia, visões, reconhecíveis

porém sem apelos,

sem lamentações,

sem terrores,

estamos no infinito,

penetrados na própria existência,

sabemos de seu horror.

Todas as ruas que desaparecem,fogem,

Observam-nos em nosso existir

Queremos chorar a vida

Pelo vazio impercebido é impossível retroceder

Olhos nos acompanham

Sólidos, solitários, choramos, choramos.

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(Revista ETAPAS – São Paulo, abril de 1967

numero 131)

Um comentário:

Å®t Øf £övë disse...

Sofremos a angustia de existir, porque a vida é, vezes de mais, demasiado cruel.
Bjs.